Desde o início da pandemia do novo coronavírus, as autoridades da Organização Mundial de Saúde e administração municipal têm adotado medidas preventivas e de combate à Covid-19.
Como a principal forma de contágio do novo coronavírus é o contato com uma pessoa infectada, que transmite o vírus por meio de tosse e espirros e objetos por ele manuseados. E se uma pessoa saudável pega esse objeto, e depois leva a mão contaminada pelo vírus aos olhos, nariz e boca, é contaminando.
Buscando evitar a velocidade da disseminação, diminuir o contato entre as pessoas. A medida mais importante adotada, acontece em diferentes níveis, de acordo com o objetivo da restrição desde a quarentena, distanciamento social ao isolamento voluntário ou mandatário.
A ciência ainda busca muitas respostas para entender o comportamento do SARS-CoV2, enquanto isso o vírus continua se espalhando. E o que se sabe até o momento é que o vírus se dissemina rapidamente. E um dos prováveis motivos é que pessoas assintomáticas, que não sabem que são portadoras da doença, também podem transmitir o vírus.
Para diminuir a velocidade da propagação do vírus, a quarentena foi uma das estratégias de restrição adotada. A quarentena é uma ação preventiva que visou inicialmente certificar que a pessoa exposta ao vírus não tinha sido infectada, já que a Covid-19 durante o período de incubação, pode deixar o doente assintomático.
A quarentena pode ser aplicada a nível individual (quando alguém volta de viagem ao exterior, contatos domiciliares por caso suspeito ou confirmado de coronavírus) e a nível coletivo (bairro, cidade, navio que se encontrava em alto mar durante o início da pandemia, e atracou nos portos de países diferentes). A quarentena pode ser voluntária ou mandatória.
A Covid-19 continuou a se alastrar, a transmissão passou a ser comunitária, ou seja, já não se sabia mais a origem dos novos casos, que não se limitavam a grupos específicos. E a medida eficiente para conter o aumento do número de infectados foi o distanciamento social.
O distanciamento social é uma estratégia com dois níveis de restrição: o distanciamento social seletivo e o distanciamento social ampliado.
O distanciamento social seletivo se limita para os chamados grupos de risco. Os grupos de risco da Covid-19 são as pessoas idosas, portadoras de doenças crônicas, imunodeprimidos, e fumantes. A orientação para as pessoas citadas no distanciamento seletivo é de permanecerem em suas residências, e só sair quando for estritamente necessário.
O distanciamento social ampliado não se limita aos grupos específicos. Trata-se do fechamento de instituições, estabelecimentos, cancelamento de eventos e pausa de serviços considerados não essenciais. O objetivo principal desse distanciamento é evitar aglomerações. Durante a realização dos serviços essenciais, deve-se usar máscara de proteção, evitar a aproximação das pessoas, e não havendo possibilidade, a distância mínima de 2 metros deve ser respeitada e a higienização com álcool em gel ou álcool 70%.
O distanciamento social ampliado quando respeitado e colocado em prática, pode ser mais eficiente do que o seletivo, já que busca expor um número reduzido de pessoas ao risco de contágio, diminuindo assim, a velocidade de transmissão do vírus.
A rápida transmissão do vírus é temerosa, já que os órgãos de saúde precisam ter tempo para viabilizar condições ideais para o atendimento aos pacientes infectados, além de paramentação necessária aos profissionais. Vale lembrar que todos os países do mundo estão se precavendo e/ou combatendo a pandemia. Dessa forma, os equipamentos para tratamento dos acometidos pela doença e para proteção das pessoas expostas estão bastante disputados no mercado, dificultando o trabalho da saúde.
Então vamos nos amar, para mudar o curso dessa experiência, vamos ficar em casa e nos conhecer, caminhar no mesmo ambiente como família e compartilhar o dia a dia, cumprindo as orientações e medidas impostas para o término dessa pandemia que nos deixa tão expostos.
O isolamento social é a estratégia de restrição que visa separar as pessoas doentes (sintomáticos respiratórios, casos suspeitos ou confirmados de infecção por coronavírus), das pessoas não doentes. O isolamento pode ser em domicílio ou em ambiente hospitalar, conforme estado clínico da pessoa.
Pode ser prescrito por médico ou agente de vigilância epidemiológica, na prescrição do isolamento o paciente deve assinar um termo de consentimento e seguir as orientações para evitar o contágio de seus contatos domiciliares.
Infelizmente, as estratégias de restrição da quarentena e distanciamento seletivo e ampliado adotadas pela OMS e a administração municipal em Gravatá não estão sendo cumpridas pela população em sua totalidade, acarretando no aumento do número de infectados.
E em respeito à população que cumpre as regras e medidas, que só saem de casa quando estritamente necessário. Por terem consciência que o sistema de saúde gravataense não disponibiliza de leitos, ventiladores mecânicos e EPis suficientes. Enquanto aguarda que casos confirmados sejam transferidos para hospitais de referência. .
As próximas semanas serão monitoradas intensamente pela vigilância epidemiológica. E se o conjunto da população não se disciplinar e aumentar o distanciamento social, cumprindo as medidas determinadas pela OMS e pela administração municipal, freando o aumento dos casos confirmados no município, novas medidas serão adotadas.
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