Dicas

A pandemia e as festas de Natal e de fim de ano

Estamos próximos da vacinação, é hora de ser resiliente e esperar um pouco para sermos transformadores.

O ano vai chegando ao fim, e seja no Natal ou no ano novo, a tradição inclui festas, ceias e reuniões. Porque é hora de confraternizar!

No entanto, mesmo em família, as reuniões em ambientes fechados oferecem potencial riscos de disseminação da Covid-19. E o cenário das festas em 2020 não será o mesmo, e o desejo geral é de que 2020 acabe.

O ano pandêmico está sendo, de fato, pesado. E não apenas com Gravatá, Pernambuco, Brasil, mais com o mundo. E para a grande maioria, a esperança é que as reuniões de Natal e Réveillon amenizem as dores e receba, o ano vindouro, que há de ser melhor.

Mas os casos de novo coronavírus  têm aumentado. Os leitos estão sendo ocupados de novo. E de repente tudo está piorando de novo. O que fazer e como celebrar?

É unanimidade por parte dos especialistas que as festas de fim de ano não devem ser realizadas em 2020, ou pelo menos não nos moldes tradicionais.

Infelizmente o comportamento de muitas pessoas que não se previnem e previnem, aumentam a circulação do vírus com atitudes incorretas, que se repercutem de duas a quatro semanas depois.

Os riscos oferecidos pelas aglomerações das reuniões e festas sem responsabilidade poderão cruzar a fronteira e atingir 2021 em cheio. E não podemos permitir que essas celebrações, se somem a uma segunda onda do novo coronavírus.

Por isso é hora de encontrar um equilíbrio entre as necessidades pessoais e a responsabilidade coletiva, e buscar saídas criativas. As confraternizações e comemorações natalinas e do ano novo se acontecerem, devem ser diferentes (espaços abertos e maiores), e com várias adaptações.

É fato e amplia os riscos o estar sem máscara, não higienizar as mãos com álcool, dar as mãos, abraçar, beijar, e esquecer de deixar os sapatos fora de casa. Em resumo, é hora de seguir as etiquetas sociais da Covid-19.

De preservar a vida, de ter consciência que se for celebrar em casa, ou num ambiente fechado, mais de 10 pessoas é uma situação de altíssimo risco. E que as ressoas de idade da sua família ou convidada são as mais vulneráveis.

E se mesmo correndo riscos você optar por comemorar. Lembre-se que apesar de não estarmos de quarentena quase que total. Natal é uma data muito marcante e esperada do ano para reencontrar familiares. Mas não faça uma grande festa para comer, trocar presentes e celebrar. Faça um jantar rápido, para agradecer pelo dom da sua vida, por estar com saúde, ter conseguido superar as adversidades que vão passar, para um belíssimo encontro de confraternização em 2021.

Atravessamos um momento ímpar, precisamos ser mais abertos, refletir sobre nossas ações e atitudes. Não se sinta distante, se não se sentir seguro (a), faça ligações. Cuide da sua saúde mental, não se sinta sozinho.

Cuide da saúde mental dos outros também, precisamos do outro para nos humanizar. O Natal carrega nas luzes e símbolos o sentido de fraternidade e união, aproveite os próximos 24 e 25 de dezembro e deixe aflorar esses sentimentos de maneira mais intensa.

As festas neste ano vão ser difíceis, muitos não terão o sentido de comemorar, mas de se aproximar, de se unir e não de fraternidade. E algumas, apesar de não admitirem vão se sentir inseguras com a presença do outro. E a segurança só retornará totalmente com a vacina,

Que tal adotar medidas que contem com a participação de todos? Cada um leva seu álcool em gel e o recipiente mais criativo será premiado. Um despertador a cada duas horas toca uma música natalina, indicando que é hora de lavar e higienizar as mãos.


Publicidade

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *