Notícias

Com crescimento dos casos da pandemia em Gravatá, os cuidados sanitários devem ser reforçados.

Como sempre foi, desde o início da pandemia, o cuidado é de cada um, e a responsabilidade é de todos. Ainda que a vacinação esteja avançando, é importante que a população mantenha as medidas de prevenção e controle, e adote as medidas simples que são tão essenciais para salvar vidas!

Vamos reforçar as formas de transmissão:

  • Por saliva, catarro e gotículas expelidas pela boca (espirro, tosse e fala)
  • Maçanetas e corrimãos
  • Apertos de mão, abraços e beijos.

A pandemia da Covid-19 em seu 2º ano está sendo mais difícil do que no primeiro. Novas variantes do vírus estão surgindo em mais de 50 países. E apesar da vacinação já ter começado, o impacto de algumas dessas variantes são mais transmissíveis.

Gravatá vem batendo recorde de novos casos de Covid-19 nos últimos dias. Mesmo assim, eu saí as ruas protegida, e encontrei incontáveis pessoas sem a mais essencial de todas as proteções ‘a máscara’. 

Escutei grupinhos de pessoas sem máscara culpando o sistema de saúde por não terem leitos suficientes. Gente, o vírus precisa de uma pessoa estar perto de outra para se transmitir. Não adianta ficar abrindo leitosindefinidamente. Melhor seria se nós colaborássemos, ao menos usando máscara e não aglomerando.

Por quê ir para um leito hospitalar e correr o risco de depender de uma regulação hospitalar, se podemos evitar?

Vamos ser conscientes e viver a realidade do momento atual, que é a que os hospitais pernambucanos relatam aumento nas taxas de ocupação, ou seja, a rede pública está no limite de 100% dos leitos ocupados.

Em diversos municípios pernambucanos a situação é especialmente dramática ( https://valeriaevoce.com/com-apenas-01-leito-de-uti-livre-na-regiao-agreste-de-pernambuco-o-governador-paulo-camara-determina-novas-medidas-restritivas/).

O vírus não está retrocedendo, nem a pandemia começando a desaparecer. A vacinação está acontecendo, mas ainda faltam vários meses para a maioria das pessoas serem vacinadas. Continuem com o uso de máscaras, a lavagem das mãos e distanciamento social. As pessoas não podem baixar a guarda e manter contato próximo.

O que está acontecendo que os casos estão aumentando?

As pessoas estão baixando a guarda. E muitos daqueles que deixaram de se cuidar foram infectados e infectaram outras pessoas. Vale lembrar que o novo coronavírus se espalha principalmente durante o contato próximo entre pessoas, quando há troca de gotículas respiratórias produzidas por ações como a fala, a respiração e a tosse.

Aa partículas virais da Covid-19 podem “permanecer no ar por minutos ou horas”. Esses vírus podem infectar pessoas que estão a mais de seis metros de distância da pessoa infectada ou depois que essa pessoa sair de um ambiente, essa é a verdade, destaca a instituição. Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos.

Estamos atravessando uma emergência ativa da saúde pública. O vírus continua a aumentar perigosamente em todo Gravatá. Os casos e mortes estão aumentando.

Se você quiser voltar a viver a vida como era antes da pandemia, é hora de dobrar as medidas de segurança.

Todos precisam usar máscara. E se você já foi vacinado, precisa usar máscara em público e sempre que estiver perto de alguém que mora em casa diferente. Se houver possibilidade de infecção em casa, é preciso usar máscara também.

Um teste negativo não deve ser visto como garantia para ver amigos ou parentes, já que é possível estar infectado e contaminar outras pessoas

Isso acontece porque as vacinas contra a Covid-19 não impedem de contrair o novo coronavírus. No entanto, os casos (raros) de pessoas que ficam doentes mesmo após tomar as duas doses de algum dos imunizantes disponíveis não significam que eles não funcionem.

Isso pode acontecer porque nenhuma vacina disponível no mundo atualmente tem eficácia de 100% contra o vírus Sars-CoV-2, ou seja, não impede que o indivíduo seja infectado e passe a doença para outras pessoas. Mas elas são eficazes de evitar os casos graves da doença, que levam à intubação e à morte.

Não tenha medo em tomar a vacina. É impossível pegar Covid-19 com qualquer uma das vacinas usadas porque nenhuma delas contém uma parte do coronavírus.

Devo tomar a vacina se eu peguei Covid?

E todos que tiveram Covid-19 precisa se vacinar, sim. O ideal é esperar quatro semanas após a infecção para tomar a vacina. Isso porque se a pessoa ainda estiver se recuperando da Covid-19, tomar o imunizante, e sentir alguma coisa, não será possível saber se foi por causa da doença ou da vacina. E isso atrapalha o controle e um possível tratamento.

Outro ponto muito importante é que não há dados concretos sobre a duração da proteção dos anticorpos produzidos pela doença, nem dos anticorpos produzidos pela vacina.

E se eu tomar a vacina estando com Covid-19, há problema?

Não tem problema. Na pessoa que já está contaminada, o sistema imunológico está respondendo ao vírus. As vacinas disponíveis não são feitas com vírus vivos, por isso não há plausibilidade biológica que cause alguma interferência no organismo de quem já contraiu o novo coronavírus. Muito pelo contrário, a vacina vai promover mais anticorpos contra a doença.

Posso transmitir Covid-19 mesmo vacinado?

Sim, porque a vacina não previne a infecção, mas as complicações resultantes dela, pelo fato de contribuir com a produção de anticorpos. Como a eficácia de nenhuma vacina disponível é total, nem todo mundo que a recebeu estará livre de contrair o vírus. Mas isso não as invalida, porque estudos realizados com pessoas imunizadas e que se infectaram mostram que a grande maioria apresenta sintomas leves ou fica assintomática.

Por que alguns adoecem mesmo após serem vacinados?

Como a vacina não previne a infecção, as pessoas podem ter Covid-19 e adoecer mesmo vacinadas, porque não houve tempo hábil do organismo responder à vacinação. Apesar dos estudos apontarem que os imunizados têm sintomas mais leves, pode haver casos graves. Eles são raros e geralmente estão relacionados com pacientes idosos, cujas doenças prévias são pioradas com a Covid-19, ou doentes crônicos com diabetes, problemas cardíacos ou pulmonares, que têm seus quadros agravados enquanto a vacina ainda não fez efeito.

Como explicar a morte de pessoas imunizadas?

As mortes por Covid-19 relatadas após a vacinação geralmente têm relação com outras doenças ou comorbidades existentes antes do diagnóstico de Covid-19. Indivíduos com comorbidades costumam ter o sistema imune debilitado. Por isso, em casos de óbitos entre pessoas que tomaram a vacina, deve ser levado em conta o histórico médico e de doenças, além do tempo de imunização. É importante avaliar cada caso, investigar as comorbidades e a faixa etária.

Há uma vacina melhor que a outra?

Não. Todas as vacinas disponíveis no país são seguras e eficazes. A diferença de cada imunizante é sutil e relacionada à sua plataforma tecnológica de desenvolvimento. Então não faça uma corrida aos postos de vacinação para escolher uma vacina. Agende a sua vacina e tome a que estiver disponível.

Não vamos instaurar na nossa amada Gravatá um lockdown com regras mais duras, incluindo paralisação total do transporte coletivo, ampliação do toque de recolher e fechamento das indústrias.  

Nosso município não oferece suporte financeiro à população durante a vigência desse tipo de medida.

E ATENÇÂO:

Use a máscara corretamente, cobrindo a boca e o nariz, sempre que precisar sair de casa. O ideal é que as pessoas possam ficar em casa, além de manter o distanciamento social possível e sempre higienizar as mãos com água e sabão, ou utilizando o álcool 70%/em gel.

Fontes: Renato Kfouri, Juarez Cunha, Flávia Bravo e Isabela Ballalai, da Sociedade Brasileira de Imunizações; Anvisa; CDC, Instituto Butantan, Pfizer, AstraZeneca; Michael Worobey, professor de biologia evolutiva da Universidade do Arizona; Peter Hotez, especialista em vacinologia e reitor da Escola de Medicina Tropical da Baylor College of Medicine.


Publicidade

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *