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A marcante reinauguração do Memorial de Gravatá e inauguração da sala Pastor Rosalino da Costa Lima

Na noite da segunda-feira (04), foi reinaugurado o Memorial de Gravatá, o mais importante espaço cultural que preserva e evidencia o legado da cidade num prédio construído em 1911, pelo então prefeito Joaquim Didier para servir como cadeia pública. Que além de compilar textos, documentos, fotografias, jornais, mobiliários, peças e objetos provenientes de fontes diversas que remetem à história e cotidiano de Gravatá. Passa a abrigar à sala audiovisual para informar, enriquecer de cultura e alegrar gravataenses e visitantes com exibição de curtas e longas-metragens de produtores locais.

O prédio tombado em 1983, por carregar o marco importante da história nacional: em 18 de fevereiro de 1926, o tenente Cleto Campelo liderando uma centena de pernambucanos que queriam se juntar à Coluna Prestes, foi assassinado em frente ao prédio, fato que repercutiu intensamente no cenário político da época. Se tornou Casa da Cultura em 1985 e, em 2002, passou a se chamar Memorial de Gravatá.

Foto: SECOM

Durante o evento, que contou com a presença de descendentes do tenente Cleto Campelo, apresentações artísticas da banda de pífanos do Centro Cultural Sol Brilhante, da MOWA e banda musical da Escola Cônego Eugênio Vilanova e cultural com declamação do poeta Luiz Martins. Encantando o público com entretenimento, cultura, aprendizado e memória.

As falas envolventes e espirituosas do diretor de Cultura de Gravatá, José Eudes, do secretário municipal de Turismo, Cultura, Esportes e Lazer, Marllon Lima, da coordenadora estadual de audiovisual da Secretaria de Cultura, Maria Samara, do procurador federal Ivaldo Olímpio, do prefeito Joselito Gomes, compartilharam histórias, tradições, conhecimentos histórico-social e agradecimentos.

Já as palavras da juíza Nalva Campello, descendente direta do tenente Cleto Campelo, ao ser homenageada com uma condecoração simbólica entregue pelo prefeito Joselito Gomes, em memória do heroísmo de seu antepassado. Despertou o sentimento de pertencimento.

As melhorias estruturais, e intervenções para revitalização e visibilidade do ambiente da área interna, não se restringe a nenhum colecionismo, mas a valorização de memórias que enriqueceram e enriquecem Gravatá.

A inauguração da sala de audiovisual Pastor Rosalino da Costa Lima, marcou a reinauguração do Memorial de Gravatá com a presença dos produtores culturais Charles David e Mozzart Oliveira, nas duas sessões inaugurais exibidas: sendo a 1ª sessão com o curta: O galo, o matuto e o pé de Gravatá de Charles David e a 2ª sessão com o documentário: Memórias do Alto de Mozzart Oliveira.

Confira abaixo, fotos do evento.


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