A morte de um adolescente de 16 anos, em São Paulo, por possível reação à vacina da Pfizer. Causou temor, desorientação e rejeição de uma vacina sem qualquer fundamento, e suspensão da vacinação em diversos estados, prejudicando a importante estratégia de saúde pública que é a campanha de vacinação de adolescentes contra a Covid-19,
Porém, o Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação decidiu, por unanimidade, manter a vacinação contra a Covid-19 em adolescentes com e sem comorbidades no Estado de Pernambuco.
A proteção deverá ser continuada com o imunizante da Pfizer/BionTech, o único autorizado até o momento para esta finalidade. O grupo pactuou a decisão a partir de análise técnica e de decisões anteriores sobre o assunto, embasadas no arcabouço científico da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da Organização Mundial de Saúde (OMS) e dos posicionamentos da Sociedade Brasileira de Imunizações e da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Ficou definido, ainda, que os membros do Comitê irão elaborar documento salientando a importância e a necessidade do Ministério da Saúde (MS) reconhecer o grupo de adolescentes como elegíveis para imunização, pois também têm risco de adoecimento e podem transmitir a doença, e que o órgão federal passe a ofertar doses de vacina para dar seguimento à campanha nos Estados.
Após a ratificação da Anvisa sobre a necessidade de se manter a proteção dessa população, o Comitê Técnico enxerga a obrigação do órgão federal de garantir a oferta de imunizantes aos Estados brasileiros, tendo em vista que a Anvisa e a OMS não fizeram objeção sobre a proteção deste público.
Fonte: www.pecontracoronavirus.pe.gov.br/
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