Na última quinta-feira (19), o prefeito Joselito Gomes, apresentou, deu posse e as boas-vindas ao novo secretário de Saúde do município de Gravatá, Anderson Oliveira, que assumiu a pasta após uma reorganização do então secretário de Saúde, Laércio Lemos, que volta à pasta da Administração do município.
E o blog ValériaeVocê foi conversar com o novo secretário de Saúde, e vai te contar sobre a capacidade, valores e especificamente do respeito à saúde, de Anderson Oliveira.
O gravataense Anderson Oliveira, apresenta em seu gabarito profissional a experiência. Uma experiência que teve início na gestão pública em 2005, quando passou em concurso público e foi trabalhar no Posto de Saúde Maria Gomes de Araújo (UBS) – Posto III, como recepcionista da Unidade durante dois anos.
“Após dois anos, fui transferido para o Posto de Saúde do Jucá, onde desempenhei a função de recepcionista, organizando o fluxo de atendimento e fazendo intermediações entre pacientes e o atendimento médico até as salas de consultas. E mais dois anos, fui transferido para trabalhar na Secretaria de Saúde, no Departamento da Atenção Básica, onde eu ficava responsável pelos protocolos de entrada e saída de documentos”.
“Foi quando comecei a trabalhar em Sistema de Informação, reunindo dados quantitativos e qualitativos, uma importante ferramenta de gestão na área da saúde”.
“Em 2013 eu tive minha primeira oportunidade mais próxima da gestão, que foi quando eu assumi a Coordenação de Planejamento em Saúde, que consiste em uma ação estratégica da gestão pública, que tem por objetivo reorientar programas e projetos para ampliar a eficiência, eficácia e a efetividade dos serviços de saúde, que são compostos pelo planejamento, distribuído em portarias, SUS, e outras coisas mais. Desempenhei essa função por quatro anos”.
“E em 2017, assumi o desafio na cidade de Toritama, como Secretário de Saúde. E após dois anos com secretário de Saúde, recebi o convite para assumir a Secretaria Executiva de Saúde em Caruaru, da qual saí em outubro de 2022, quase quatro anos depois”.
“Foi após meu desligamento da Secretaria de Saúde de Caruaru, que surgiu a proposta/projeto de trabalho para a saúde de Gravatá, tendo como foco principal a potencialização dos serviços de saúde, com o melhor e contínuo atendimento as pessoas”.
“Então cheguei à Secretaria de Saúde de Gravatá, como secretário executivo, junto ao secretário da pasta da Saúde, Laércio Lemos. Passado alguns dias, recebi a missão de integrar a equipe de transição na área da saúde do governo do estado”.
“Nos últimos quatro meses, entre as inúmeras decisões importantes que tive que tomar, entreguei todas a Deus, e pedi que ele me abençoasse e tomasse a frente de todas. E assim eu fui fazer parte da equipe de transição, e com ele iniciei e finalizei trabalhos. Na primeira semana do ano, eu estava na Secretaria Estadual de Saúde já iniciando alguns trabalhos. E veio o momento da ponderação, de pesar várias coisas na minha vida como, qualidade de vida, deslocamento de trabalho, o relacionamento com minha mãe e meu filho que moram em Gravatá, que é a minha cidade. E ventilou-se novamente que a janela de voltar a Gravatá, estava aberta na Secretaria Municipal de Saúde”,
“Então eu voltei a conversar com o gestor Joselito Gomes, e com o secretário Laércio Lemos, que é um amigo que conquistei em tão pouco tempo, e tenho grande admiração. E conseguimos chegar a um equilíbrio de oportunidades no meu retorno a cidade. E eu aceitei novamente o desafio. Só que dessa vez, a frente da pasta da Saúde, com uma equipe que conheço praticamente todos os integrantes. Uma equipe consciente, que sabe que tem a mesma importância e peso para a otimização dos serviços, para que possamos alcançar resultados. O fato de estarmos ocupando uma cadeira da saúde hoje, ela não nos torna superior ou melhor do que nenhum colaborador. Todos nós temos a mesma importância dentro da administração”.
“Tanto que comecei a fazer algumas reflexões, de quando eu fui recepcionista de Unidade Básica de Saúde, e de hoje, quando consegui chegar dentro dessa organização, na cadeira mais alta do escalão. E tenho como lição, que o trabalho que o recepcionista que está hoje no meu lugar no Posto III executa, reflete na satisfação do usuário e na satisfação da população para com a gestão”.
“Então nós vamos trazer para a Secretaria de Saúde essa visão de que todos são importantes. Os méritos serão divididos. E na hora de errar ou na hora de acertar, iremos acertas ou errar todos juntos, isso faz parte do trabalho em equipe. E seguindo uma diretriz, faço questão de destacar o que o prefeito Joselito Gomes nos pediu “Centrar o usuário na necessidade de saúde”. O foco da nossa gestão vai ser o usuário da saúde de Gravatá”.
“Sabemos que os desafios são enormes. E apesar de não ser formado na área da saúde, tenho graduação em licenciatura em matemática, graduação em administração de empresas, e três pós-graduações em saúde: especialização em saúde pública, especialização em regulação em saúde e especialização em micropolíticas da gestão de saúde. E minha experiência na assessoria a outros municípios, me faz conhecedor de perto da necessidade de saúde da população. Porque os problemas de saúde não mudam de município para município, dependem apenas na dimensão devido ao tamanho do município, eles são praticamente os mesmos”.
“Está conosco na executiva Viviany Cavalcanti, que também é de Gravatá e eu admiro. É uma satisfação estar com uma pessoa capacitada da terra. Temos também na executiva, Joyce Valença, que está vindo da diretoria do hospital, e é mais uma profissional capacitada que admiro, a conheci na IVª Regional de Saúde e tem uma vasta experiência administrativa. E é dessa forma, potencializando nossa equipe que vamos conseguir alcançar resultados”.
E indo de acordo com o pedido do prefeito Joselito Gomes, vamos “Centrar na necessidade do usuário”, o usuário vai ser o foco dessa gestão. Pois quando o usuário está satisfeito, a gestão está bem avaliada”.
“Temos vários desafios, entre eles regularizar todo abastecimento da rede, para isso, estão sendo realizados diversos processos licitatórios, para que todo abastecimento da rede de saúde regular. Com todos os medicamentos, materiais médicos. E a valorização dos nossos profissionais, que vai além do reconhecimento financeiro, dividindo os méritos do trabalho”.
“A Secretaria de Saúde vai estar e trabalhar alinhada com a proposta de governo do prefeito Joselito Gomes. E principalmente com uma bandeira que é muito levantada, por ser muito questionada na administração pública é a honestidade. A população de Gravatá, pode ter tranquilidade de que a nossa gestão, ela é uma gestão honesta. O prefeito nos pediu, e foi uma via de mão dupla, que casou perfeitamente quando se falou no trabalho com honestidade. Então a nossa prioridade é a transparência, honestidade e usuário como centro”.
“A saúde hoje no Brasil é organizada através de um modelo de regionalização em saúde. Ou seja, o município sozinho não consegue jamais resolver 100% da necessidade de saúde da população. Então são organizadas regiões de saúde, onde ofertam serviços especializados e ainda de urgência e emergência. Como alguns procedimentos e cirurgias de média e alta complexidade, que não são responsabilidade dos municípios, ou seja, o município não tem controle. Existe uma demanda, uma fila de espera a nível estadual, e essa fila de espera vai caminhando de acordo com a oferta. A oferta na saúde orienta a demanda. Quanto mais eu ofereço esse serviço, mais pessoas vão chegar para esse serviço”.
“Então eu quero compartilhar isso com a população de forma muito transparente. Não para tentar achar culpado, e nem para tirar nossa responsabilidade para essa condição. Mas para que as pessoas saibam que temos que achar a saída juntos. No SUS existem três atores principais, o gestor, o trabalhador e o usuário, e nenhum é mais importante que o outro. Então cada um deve fazer sua parte, para esse pilar SUS não ficar sem sustentação, em desequilíbrio. Então vai ter diversas situações que a gente não vai conseguir resolver. Até mesmo aquelas que por mais boa vontade que tenhamos, e que qualquer gestor diga que quer resolver isso, a estrutura do SUS não permite que isso seja resolvido aqui no município”.
“Estou deixando isso bem claro, para que a população saiba que ela e nós, precisamos começar a cobrar melhorias nos níveis de discussão que a população tem espaço, Como as Conferências Nacionais, Estaduais e Municipais de Saúde. Os nossos serviços de saúde permanecem sendo realizados e a nossa proposta junto ao prefeito é qualificar todos os serviços de saúde de forma responsável, fazendo análises e estudos de ampliação. Porque é muito fácil implantar um serviço, o difícil é a manutenção do ponto de funcionamento. Para ponderar o bom funcionamento dos serviços, contamos com a Ouvidoria, que é um canal atuante, onde o cidadão tem voz e é ouvido, fortalecendo a relação entre o usuário e a organização, para promover melhorias dos serviços públicos oferecidos à sociedade, com o aprimoramento de rotinas e processos de trabalho, além de contribuir para a prática de boa governança”.
“Quando necessário contate a Ouvidoria, por meio de atendimento presencial de segunda a sexta-feira, das 07 às 13h, na Rua Izaltino Poggi, nº 265, 2º andar, Prado, Gravatá-PE; além de chamadas telefônicas pelo contato da Ouvidoria (81) 3299-1899 – Ramal 1001 ou 0800 000 0349, e-mail institucional da ouvidoria – : [email protected] e também pelo Site Oficial da Prefeitura de Gravatá https://gravata.pe.gov.br/ através das abas Ouvidoria Municipal, e-SIC e nos ajude a oferecer, solucionar e manter bons serviços”..
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