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Pernambuco identifica primeiros casos das subvariantes da Ômicron BQ.1 e XBB do coronavírus

É preciso fortalecer as estratégias de vacinação e manutenção de cuidados

O Instituto Aggeu Magalhães (IAM), unidade da Fiocruz em Pernambuco e a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE), divulgaram no sábado (12), que foram detectados no estado os primeiros casos da subvariante Ômicron BQ.1 e XBB do coronavírus.

No período em que a positividade para a Covid-19 voltou a subir no estado. Foram analisadas 75 amostras positivas (todas da ômicron), neste espaço de tempo, sendo oito delas identificadas como BQ.1 e uma XBB.

A sublinhagem está associada ao aumento recente de casos de Covid-19 na Europa e, no Brasil.

Diante da confirmação, a Secretária Estadual de Saúde, secretário André Longo, informou que:

  • Vai intensificar a realização de sequenciamento genético das amostras para compreender a dinâmica de transmissão da subvariante no estado.
  • Vai avançar a campanha de vacinação contra a Covid-19 em Pernambuco, de crianças de 6 meses a 2 anos com comorbidades.
  • Solicitou ao Ministério da Saúde um posicionamento oficial do órgão federal sobre a possibilidade de avanço na faixa etária contemplada com a 2ª dose de reforço (quarta dose).
  • Requisitou avaliação do cenário para aplicação de uma quinta dose para a população com 80 anos e mais. Já que o único público que recebe uma quinta dose, chamada de dose adicional, são os pacientes imunossuprimidos graves.
  • Todas as doses de vacina Coronavac destinadas para a faixa etária de 3 e 4 anos de idade, enviadas pelo governo federal, já foram distribuídas.
  • É importante a manutenção dos cuidados para evitar a transmissão da doença. Pois diante o cenário epidemiológico que estamos vivenciando nas últimas três semanas tem demonstrado uma alta na circulação viral e nas taxas de positividade para casos da Covid-19.
  • Neste momento, é fundamental reforçar os cuidados contra a doença, como o uso de máscaras, o distanciamento social e a correta higienização das mãos. E testagem em caso de suspeita.
  • Frente ao aumento de casos, precisamos fortalecer as estratégias de vacinação diante da fragilidade de cobertura vacinal para 2ª dose de reforço nos grupos mais vulneráveis, ocasionando bolsões de pessoas mais suscetíveis ao adoecimento.

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