
O seu salário tradicional é a remuneração funcional conhecida como Plano de Cargos e Salários e também o mais usado nas empresas brasileiras.
Já o salário emocional engloba todas as ações organizacionais que impactam diretamente em fatores emocionais e motivacionais, levando maior satisfação e felicidade aos colaboradores.
Ou seja, você pode ter um salário bem generoso, mas ele não é garantia de satisfação profissional, se levado em consideração a frase que diz que ‘algumas coisas não podem ser compradas’. Como, por exemplo, o reconhecimento, a satisfação e a sensação de bem-estar dentro do ambiente corporativo.
O salário tradicional se completa com o salário emocional por meios de estímulos e motivações que não podem ser representadas monetariamente.
Todos os funcionários trabalham com as emoções que são responsáveis por todas as coisas intangíveis (que não se pode tanger, tocar, pegar, intocável) que não podem ser adquiridas por meio de compra, e que o salário emocional está diretamente ligado.
O salário emocional não pode ser mensurado em cifras, mas ele é muito eficiente para que a empresa tenha bons resultados e para que cada funcionário alcance a felicidade no trabalho.
As empresas multinacionais e startups já começaram a desenvolver em seus ambientes profissionais ideias do salário emocional, que ao ser aplicado ajuda a reter talentos
Apesar de este ser um conceito pouco difundido entre empresas tradicionais, muitas multinacionais e startups já começaram a aplicar esta ideia em seus ambientes profissionais. Uma vez que o salário emocional ajuda a reter talentos que podem ser decisivos para o desenvolvimento dos negócios.
O salário emocional é subjetivo, e existem várias formas de inserir este conceito na cultura da empresa. E, é preciso levar em conta que um profissional pode se sentir motivado e recompensado pelo seu trabalho de diversas maneiras, e cada uma corresponde a um tipo de salário emocional.
O salário emocional pode ocorrer por:
- Reconhecimento pelo trabalho exercido;
- Hierarquia horizontalizada ( visa que as empresas estejam abertas para permitir que os funcionários desenvolvam projetos em colaboração com demais colegas de trabalho);
- Maior nível de autonomia aos colaboradores;
- Comunicação clara e efetiva entre gestores e demais colaboradores;
- Motivação;
- Poder expressar ideias;
- Flexibilidade de horário para que o trabalho se adéque à rotina do colaborador, e não o contrário;
- Plano de carreira claro;
- Ambiente de trabalho positivo;
- Sensação de pertencimento à empresa em que atua.
Isso reduz o estresse e dá maior autonomia ao funcionário, proporcionando a possibilidade dele dar mais atenção e ter melhor equilíbrio entre trabalho, família e ócio.
A remuneração deixou de ser o único item avaliado pelas pessoas, as organizações passaram a oferecer uma série de benefícios adicionais, como auxílio em despesas médicas, creche para os filhos dos funcionários e subsídios em cursos de capacitação e qualificação, para citar exemplos mais comuns.
É por isso que os gestores devem ficar cada vez mais atentos ao salário emocional (conjunto e fatores emocionais e motivacionais) que acaba sendo o diferencial.
A oportunidade de se desenvolver e crescer, em muitos casos, pesa mais na escolha do profissional do que um alto salário.
Esse é um dos fatores que compõem o salário emocional, que na avaliação do especialista acaba funcionando como um meio de retenção.
São ações que atendem desejos e necessidades dos funcionários que os “prendem” a um determinado emprego.
Mas isso deve estar relacionado a possibilidades reais de crescimento, desenvolvimento constante e novos desafios.
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