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Sinais eficazes de mudança no atendimento médico do Hospital Dr. Paulo da Veiga Pessoa – Gravatá

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Secretário Executivo de Saúde, Dr. João Alixandre Neto

Após escutar tantos comentários sobre as mudanças no fluxo de atendimento dos pacientes do hospital Dr. Paulo da Veiga Pessoa, visando à melhoria dos serviços prestados a população. A blogueira Valéria de Fátima buscou maiores informações com o Secretário Executivo de Saúde, Dr. João Alixandre.

V.F.: Mudar.  Dispor de outro modo o fluxo de atendimento no Hospital Dr. Paulo da Veiga Pessoa. De onde partiu essa atitude do Secretário de Saúde, Dr. Luiz Tito e do Secretário Executivo de Saúde de Gravatá, Dr. João Alixandre?

J.A.: Da experiência compartilhada entre médicos que trabalham em hospital de urgência, e que já se encontraram perdidos em meio a atendimentos intermináveis de pacientes, por não serem todos de urgência. E que já vivenciaram a insatisfação do atendimento de ambos os lados, após longas e desgastantes horas de trabalho e de desconforto e irritação dos pacientes.

V.F.: Ter um atendimento médico mais eficaz. O que significa?

J.A.: Significa que o paciente não vai mais fazer a ficha, ser atendido pelo médico, voltar para a recepção e aguardar ser chamado para ser medicado. Desde a última sexta-feira (20), o atendimento está sendo feito em sequencia única. Ou seja, o paciente é atendido e medicado logo em seguida. Com esse atendimento, buscamos reduzir o tempo de espera dos pacientes, estabelecendo um sistema de atendimento que valorize o paciente, tornando eficiente o trabalho médico. E para que esse serviço funcione corretamente, será implantado um atendimento, no qual o paciente após fazer sua ficha, passa por um profissional capacitado para realizar a triagem.

V.F.: Qual a intenção dessa triagem?

J.A.: Atender o pacientes e com as informações repassadas por ele, fazer a Classificação de Risco, identificando a gravidade do quadro clínico de cada um. E, a partir daí, o orientar para marcação de consulta, liberação e retorno para casa, atendimento médico ou internação para acompanhamento hospitalar. Caso o paciente fique internado, e exames laboratoriais sejam solicitados, eles serão realizados no próprio setor de emergência.

V.F.: O que faz exatamente uma Classificação de Risco?

J.A.: Determina a urgência de cada caso clínico. É uma das maneiras mais eficientes para minimizar filas e otimizar o atendimento médico. Essa classificação é baseada nas informações e condição clínica do paciente. Portanto, quanto maior o risco de morte, mais rapidamente o paciente deve ser atendido. Nessa classificação, pacientes que não apresentam condições críticas podem ser encaminhados para uma consulta em serviço ambulatorial.

V.F.: O que não é possível estabelecer, apesar dessas mudanças buscando a qualificação e melhoria dos serviços de saúde?

J.A.: Mesmo com essas mudanças que otimizam o atendimento hospitalar, é fundamental não achar que a demora no atendimento vai acabar. Como em qualquer outro ofício, o atraso pode acontecer decorrente de imprevistos na rotina de trabalho. Não se pode determinar um horário fixo de atendimento. Saúde não se trata de uma ciência exata. Existem atendimentos que são rápidos e não tomam nem mesmo 20 minutos de consulta, entretanto, vários outros podem se complicar e se tornar uma consulta com imprevistos e encaminhamento do paciente.

V.F.: As mudanças vão ser uma constante?

J.A.: Digamos que elas serão de acordo com o estudo e reunião de um conjunto de soluções que facilitem o fluxo de atendimento e que integrem todos os processos de saúde. Monitorando todas as etapas de um atendimento de urgência/emergência, proporcionando uma gestão mais eficiente e melhor para os pacientes, através de uma análise do desempenho do atendimento.

Secretário Executido de Saúde – Dr. João Alixandre Neto

Curso Superior em Medicina pela Universidade de Comênio na Eslováquia – Especialista em Pediatria pelo Instituto de Medicina Infantil de PE – Pós-graduado em Administração e Serviços de Saúde Pública – Pediatria Social pela Universidade Del Nino no Panamá – Diretoria do Instituto de Medicina Infantil de PE (IMIP) – Médico Generalista da FUNASA – Diretor do Hospital Regional de Palmares – Diretor Geral do Hospital da Restauração – Secretário de Saúde Adjunto do Recife – Secretário de Saúde de Jaboatão – Secretário de Saúde de Amaraji – Diretor Executivo de Controle e Avaliação do SUS – Secretário Executivo de Saúde do estado de Pernambuco – Secretário de Saúde de Petrolândia – Diretor Médico da Fundação Altino Ventura – Médico Plantonista do Hospital Dr. Paulo da Veiga Pessoa.

Valéria de Fátima


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